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Processos

Em 25 de janeiro de 2019, a barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, localizada no município de Brumadinho/MG e de propriedade da mineradora brasileira Vale S.A., rompeu-se, causando a morte de 272 pessoas e gravíssimos danos ambientais no local e ao longo da bacia do Rio Paraopeba.

Após profundas e dedicadas investigações realizadas pela Polícia Federal e pela Polícia Estadual de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu, em janeiro de 2020, uma denúncia ao Poder Judiciário Estadual pelos crimes de homicídio doloso (crime de matar alguém com intenção ou assumindo o risco de causar a morte) duplamente qualificado, por 270 vezes, e diversos delitos da lei de crimes ambientais.

Os denunciados foram a empresa Vale S.A. (proprietária da barragem) e a TÜV SÜD Bureau de Projetos e Consultoria Ltda (certificadora que emitiu o laudo de estabilidade da barragem) pelos crimes ambientais, bem como mais 16 pessoas físicas, os quais dirigentes e funcionários das duas empresas, pelos crimes ambientais e também pelos homicídios dolosos.

Nesta seção estão sintetizados e disponibilizados na íntegra alguns atos processuais selecionados criteriosamente, para que seja possível o entendimento dos familiares das vítimas e da sociedade sobre como caminham as ações penais relacionadas a este desastre-crime.

As linhas do tempo abaixo correspondem às ações penais e respectivos recursos e demais incidentes processais e são atualizadas a cada avanço relevante ocorrido nos processos.

Reiteramos que todos os documentos e informações disponibilizadas nas linhas do tempo são públicas e divulgadas a fim de conferir transparência e garantir o direito de acesso à informação (artigo 5°, incisos XXXIII e XXXIV, alínea ‘b’, da Constituição), e fazer valer o princípio da publicidade dos atos processuais (artigo 93, inciso IX, da Constituição). Afinal, “trata-se de imputação de crimes que afetam uma pluralidade de bens jurídicos individuais e bens jurídicos coletivos, sendo de interesse da sociedade o acompanhamento de todos os passos da persecução penal e das decisões nela proferida” (Oliveiros Guanais de Aguiar Filho, Procurador Regional da República, nos autos do Habeas Corpus n°. 1003640-82.2023.4.06.0000, Tribunal Regional Federal da Sexta Região).

Ação Penal (Justiça Estadual)

FINALIZADO

Esta ação penal, para responsabilização criminal da Vale S.A., Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria Ltda e seus funcionários, tramitou perante o juízo da Segunda Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Brumadinho.

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Ação Penal (Homicídios Dolosos)

EM ANDAMENTO

A presente linha do tempo se refere à Ação Penal n°. 1003479-21.2023.4.06.3800, que tem como objetivo investigar e julgar a responsabilidade das 16 pessoas físicas acusadas pelo crimes de homicídio doloso duplamente qualificado, por 270 vezes.

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Ação Penal (Ambiental Vale)

EM ANDAMENTO

A presente linha do tempo se refere à Ação Penal n°. 1004720-30.2023.4.06.3800, a qual tem como objetivo investigar e julgar a responsabilidade da Vale S.A. e seus funcionários pelos diversos crimes ambientais especificados na denúncia (crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição).

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Ação Penal (Ambiental TÜV SÜD)

EM ANDAMENTO

A presente linha do tempo se refere à Ação Penal n°. 1004768-86.2023.4.06.3800, a qual tem como objetivo investigar e julgar a responsabilidade da TÜV SÜD e seus funcionários pelos crimes ambientais especificados na denúncia (crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição).

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Habeas Corpus (Fabio Schvartsman)

EM ANDAMENTO

Em 2023, a defesa de Fábio Schvartsman, Diretor-Presidente da mineradora Vale S.A. à época do desastre-crime, impetrou (apresentou) o Habeas Corpus n°. 1003640-82.2023.4.06.0000 requerendo o trancamento das Ações Penais n°. 1003479-21.2023.4.06.3800 e 1004720-30.2023.4.06.3800

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Habeas Corpus (Funcionários TÜV SÜD)

FINALIZADO

Em 2024, a defesa de Jum Yassuda, Makoto Namba e Marsílio Oliveira Cecílio Júnior, funcionários da TÜV SÜD e réus das réus nas Ações Penais n°. 1003479-21.2023.4.06.3800 e 1004768-86.2023.4.06.3800, impetrou (apresentou) o Habeas Corpus.

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Queixa-Crime Subsidiária

FINALIZADO

Em 2024, a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos da Tragédia do Rompimento da Barragem Mina Córrego Feijão Brumadinho (AVABRUM) e Maria Regina da Silva (mãe de vítima fatal) ofereceram a Queixa-Crime Subsidiária n°. 6013618-10.2024.4.06.3800 contra Andreia Leal Loureiro Dornas, Artur Bastos Ribeiro e Gerd Peter Poppinga.

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